Sou alinhado ao processo de busca pela eterna compreensão das coisas
(isso está ligado ao Dasein heideggeriano? - creio que sim).Perco-me em gostos e acho-me em caminhos diversos.
Já fui contido e autocontido.
Já professei, confessei, devassei e, após um não sei, sigo um caminho não marcado, mas bastante iluminado. Possui várias entradas e saídas, alguns umbrais umbigoides, guardiões solipsistas, mas sem retenções. Se as sombras se alongam, é porque a luz é intensa.
Gasto horas, dias, meses, anos... pareço não chegar a lugar algum, mas para se chegar ao cume não é necessário atravessar ao outro lado.
Aprendi ou me ensinei a me desapegar de doutrinas que me continham; que procuravam, ainda que de boa-fé, me arrebanhar. Não falo de proselitismos, mas sim de um movimento que resvala o inconsciente - ou que é mesmo dessa qualidade - de se preferir o conforto de um dogma à liberdade de uma "eterna" busca - ainda que o horizonte pareça inatingível, ou por causa disso... a verdade tem limites (horos - limite).
Não nos limitemos.
Não nos deixemos ser contidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário