segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Cavaletes (conto)

Sinto que me barraram em minha própria casa. Sinto, mas não muito.
Não consigo me aproximar, não que eu não tenha vontade; não tenho perdão.
Estava sobre cavaletes. Puídos e emprestados por Seu Jorge. Será que vai cair? Casa de cupim quando quebra todos correm; um caixão quando cai…
Já vai longe e tarde.
E quando todos saem, a casa fica. Eu fico na casa.


* Nota. O conto veio com uma ideia que tive durante minha ida no ônibus ao trabalho hoje pela manhã. Acrescentei palavras, limei outras, mas a forma não é esta aqui impressa. Creio que a forma dará, para mim, sentido ao que o narrador/personagem passa/é sujeitado. Ficou, na verdade, um microconto. Isso porque ele não está acabado, mas como não tenho pretensão capitalista com minha literatura, e sim narcísica, vou publicar o processo, as etapas e a conclusão, esta posteriormente. Simplesmente editarei essa postagem, ok, folks?


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