terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Alegria que tempera










Almoço com amigos, planos, descobertas, novos temperos.


Um dia de sol, alegria, contato com a natureza e a promessa de uma união duradoura.


Estive na casa de um amigo de infância, que me chamou para um almoço pós-natal.


A mãe dele, cozinheira de mão cheia, preparou um churrasco e me levou para conhecer sua pequena horta de especiarias frescas as quais ela prontamente utiliza em sua cozinha.


Como tiragosto, ela nos serviu uma linguiça temperada, com cenoura ralada e passas. Simples assim? Sim!, e que delícia. A linguiça, fininha (esqueci o nome complicado) estava levemente adocicada, um aroma de mel e erva-doce; a cenoura, mesmo crua, estava macia e salgada no ponto; a passa coroava a mistura agridoce.


No almoço, comemos linguiça de frango, maminha, salada de peru (a carne desfiada, macia, rosada e suculenta; acelga, alface, figo e manga), salada de bacalhau, frango, farofa e arroz. 


Depois fiz uma visita ao horto do pai do meu amigo. Espécies amazônicas, da Mata Atlântica, do sul do país. Algumas trazidas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, outras, doações de amigos. Um trabalho impecável, com cuidado e carinho. Pena que tirei foto apenas de um trecho que ainda estava a germinar. Não fiz jus à imensidão da dedicação.


Conheci também a pequena plantação usada na cozinha: diversos tipos de pimenta, estragão fresco, nirá (erva japonesa com aroma semelhante ao alho, mas quando refogado lembra camarão), cebolinha, alecrim... Inspiração para o que pretendo fazer aqui em casa.


Bom, essa postagem foi menos sobre culinária e mais sobre o espírito fraterno que permeia essa época do ano. E talvez por causa disso, a comida tenha ficado ainda mais gostosa.



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