Nancy Huston defende que o ser humano, única espécie consciente do seu nascer e do seu fim, utiliza-se da fantasia como uma necessidade inerente à sua condição, algo necessário...
Esse ensaio (A Espécie Fabuladora - um breve estudo sobre a humanidade) nasceu de uma pergunta que lhe foi feita por uma presidiária: "Por que inventar histórias quando a verdade já é tão extraordinária?".
Huston tenta responder a essa pergunta e coloca como ponto nodal o fato de que a realidade, a qual pode ser extraordinária, sempre é uma percepção de determinado sujeito e que, contada por outrem, nunca terá a apreensão original, em termos fisiológicos, do que realmente aconteceu.
Para finalizar, reflitam sobre este pensamento:
"Toda ficção é um faz-de-conta, o que torna a fantasia mais válida (e mais honesta) do que o realismo". HILL, Joe. Fantasmas do século XX. Rio de Janeiro: Sextante, 2008, p. 24.
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