quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ovo poché do Tuca (01)

Cheguei em casa há pouco (corrida, bebê - e postarei algo sobre nutrição daqui a uns dias) e lembrei-me de uma receita que o mestre Paul Bocuse fez de ovo poché. A única coisa que lembro (faz uns dois anos) é que ele usou vinho tinto.
Bom, abri uma garrafa de vinho, peguei os poucos ingredientes que tinha à mão e voilá, tá aqui a receita.


 Ovo poché do Tuca, versão 01.


Ingredientes (porção para este escrevente):
- 1 ovo;
- 200 ml de vinho;
- cebolinha;
- cebola;
- um ramo pequeno de alecrim;
- tomate;
- pimenta do reino a gosto;
- glucose de milho;
- molho de soja.


Preparo:
Pique a cebola e a cebolinha (uma colher de sopa de cada uma) e refogue na manteiga em fogo baixo; quando a cebola começar a suar, acrescente um pouco da glucose de milho (uma colher de chá) e, após, uma colher de sobremesa de molho de soja; após a caramelização, acrescente o tomate picado (meio centímetro), o ramo do alecrim (aqui uma pausa: era para ser um buquê garni, com outros temperos verdes, apenas para dar gosto ao prato - na linguagem frescurenta atual, acrescentar perfume, argh! - e ser retirado logo em seguida; aqui em casa não tinha salsinha, nem louro etc. e tal, só alecrim mesmo) vinho tinto e deixe ferver. Adicione uma pitada generosa de pimenta do reino. Quebre o ovo e transfira-o para uma concha. Com cuidado, despeje o ovo na frigideira (deixei a gema descoberta, para que ela não fique muito dura). Após um minuto, o molho reduziu. Verifique se a clara não está crua e pronto!, pode servir. 


Com uma espátula, retire o ovo com cuidado e sirva diretamente no prato, despejando com carinho o restante do molho.


Para harmonizar, servi-me do vinho utilizado na preparação do prato, um Cabernet/Merlot 2010 da Pampas Del Sur, da região de Mendoza (não achei o vinho excelente, possui uma acidez um pouco elevada).


* Se o ovo ficou bom? O melhor elogio foi meu pai ter dito que lhe lembrava o bife acebolado que minha bisavó fazia para ele quando eles ainda moravam em Niteroi. A nostalgia é, por vezes, o melhor elogio. Lembrou-me a famosa cena de Ratatouille.



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